terça-feira, 6 de março de 2012

“História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”
- Luís Sepúlveda


Depois de ter sido atacada por uma onda de petróleo, de ter sofrido grandes lesões e ter possibilidade de deixar de voar, a gaivota levantou a cabeça e viu-se sozinha na imensidade do oceano.
Quando Kengah estendeu as asas para levantar voo, foi coberta por uma onda de petróleo. Após ter vindo à superfície, constatou que a sua visão fora afetada pela maldição dos mares. Por isso, para tentar limpar os olhos, mergulhou várias vezes até que conseguiu ver alguma luz. Contudo, não conseguia mexer as asas, pois a mancha viscosa colou-lhas ao corpo. Logo começou a movimentar-se para se libertar daquelas águas negras. Apesar de muito esforço, conseguiu chegar à água limpa.

Quais eram as formas de morte possíveis de Kengah?
De asas imobilizadas, coladas ao corpo, as gaivotas eram presas fáceis para os grandes peixes, ou mor-riam lentamente, asfixiadas pelo petróleo que, metendo-se entre as penas, lhes tapava todos os poros, sendo estas as formas possíveis de morte das gaivotas, sendo uma delas Kengah.
Sofia - 7º C

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