terça-feira, 13 de março de 2012

Semana da Leitura - Agrupamento de Escolas de Celeirós

Semana da Leitura (19 e 23 de março)


Viajar pela leitura

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
Clarice Pacheco

AS ÁRVORES E OS LIVROS
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
Jorge Sousa Braga

sábado, 10 de março de 2012

Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra

Quero ser Escritor! Autor: Margarida Fonseca Santos E Elsa Serra

Gostas de Desafios? Este livro é para ti!

Quero ser Escritor apresenta-te uma forma diferente de olhar para a escrita.
Através de vários exercícios, vais descobrir a tua enorme capacidade para criar histórias, escrever diálogos, jogar com as palavras e desafiar muitas regras! Vais também aprender a olhar para os textos de forma diferente.

terça-feira, 6 de março de 2012

“História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”
- Luís Sepúlveda


Depois de ter sido atacada por uma onda de petróleo, de ter sofrido grandes lesões e ter possibilidade de deixar de voar, a gaivota levantou a cabeça e viu-se sozinha na imensidade do oceano.
Quando Kengah estendeu as asas para levantar voo, foi coberta por uma onda de petróleo. Após ter vindo à superfície, constatou que a sua visão fora afetada pela maldição dos mares. Por isso, para tentar limpar os olhos, mergulhou várias vezes até que conseguiu ver alguma luz. Contudo, não conseguia mexer as asas, pois a mancha viscosa colou-lhas ao corpo. Logo começou a movimentar-se para se libertar daquelas águas negras. Apesar de muito esforço, conseguiu chegar à água limpa.

Quais eram as formas de morte possíveis de Kengah?
De asas imobilizadas, coladas ao corpo, as gaivotas eram presas fáceis para os grandes peixes, ou mor-riam lentamente, asfixiadas pelo petróleo que, metendo-se entre as penas, lhes tapava todos os poros, sendo estas as formas possíveis de morte das gaivotas, sendo uma delas Kengah.
Sofia - 7º C

Após ter lido alguns excertos da obra “Constantino, guardador de vacas e de sonhos” de Alves Redol, nas aulas de língua portuguesa, vou fazer uma reflexão sobre a forma como Constantino, personagem principal da obra, passava o seu dia-a-dia e como nós o passamos agora. Este momento de reflexão vai permitir fazer uma comparação com os jovens da atualidade.
Dantes as crianças passavam o dia-a-dia a brincar ao pião, ao berlinde, à procura dos ninhos dos pássaros para ver quem encontrava mais e também para ver quem encontrava primeiro, por vezes até mentiam aos uns aos outros para terem o “respeito” de um vencedor.
Mas nem todos tinham a mesma sorte. As crianças de famílias mais pobres tinham de ir ajudar os pais e os avós no trabalho do campo, algumas nem estudavam.
Dantes as crianças conviviam muito e estavam sempre a brincar em grupos muito grandes e unidos.
Agora, as crianças passam mais o dia na escola. Fora da escola não fazem praticamente nada, pois têm tudo, apenas ficam em casa fechados a tarde toda a jogar computador ou a ver TV e raramente saem de casa.
Nos tempos de hoje, as crianças já não convivem como antes, só estão juntas na escola. A maneira como comunicam, agora, é através de SMS.
Hoje, as crianças não ajudam os pais e os avós a trabalhar, apenas ficam à espera que as coisas venham ter com elas.
Jorge Monteiro, nº 18 - 8ºD
O Livro Misterioso
Margarida Fonseca Santos




O Livro Misterioso levar-te-á a viver uma emocionante aventura cheia de suspense.

Sinopse
Já alguma vez pensaste nos livros assim como uma espécie de dimensão paralela? Para te provar que isto é real, aqui tens um livro dentro do qual poderás encontrar um outro livro. Este, que está dentro destas páginas que talvez estejas agora a folhear, é mesmo muito especial como o André pôde comprovar assim que o encontrou naquele banco de jardim. Para ele, para a Joana e o Carlos (e até outras pessoas) foi a porta de entrada para um mundo estranho, onde aprenderam coisas importantíssimas, algumas das quais resultavam que nem verdadeira magia em qualquer mundo que fosse! Se aceitares o desafio, "O Livro Misterioso" levar-te-á a viver uma emocionante aventura cheia de suspense.

VIDA E OBRA DE PEPETELA
Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, que assina sempre como Pepetela (Pestana, em umbundo), nasceu em Benguela, em 29 de Outubro de 1941. […]



Em A Montanha da Água Lilás, fábula para todas as idades, o escritor angolano Pepetela conta a estória de uns seres cor laranja, os Lupis, que pensavam, falavam e trabalhavam como os homens. Mas “não são homens, porque se chamavam Lupis”. Certo dia, os lupis descobrem uma fonte de um misterioso líquido, cujo perfume é inebriante - a água lilás. E deixaram de viver em perfeita harmonia... Este livro, não é apenas uma fábula para todas as idades, tal como o subtítulo parece indicar, é um retrato (in)temporal da sociedade humana, e da crescente desigualdade social.

Utilizando a água lilás como riqueza natural, que se torna necessária a todos os seres vivos, o Autor faz-nos entender o processo de estratificação social entre os lupis, a formação das profissões e a constituição dos diferentes tipos sociais que permitem que uma sociedade funcione como um todo, isto é, como um sistema social.

1.ª Fase do Concurso Nacional de Leitura - Alunos selecionados

1.ª Fase do Concurso Nacional de Leitura - Alunos selecionados

Diogo Rodrigues, nº 15 – 7º D
Márcia Marques, nº 12 – 8º A
Diogo Silva, nº 9 - 9º C
A 2.ª fase do concurso realiza-se na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, no dia 23 de abril de 2012 (segunda-feira), Dia Mundial do Livro, a partir das 13h00.


A coordenação PNL
Teresa Silva